quarta-feira, dezembro 30, 2009

Horário da Santa Missa

No dia 30 de Dezembro, será celebrada a Santa Missa na Igreja Paroquial às 16h00.

No dia 01 de Janeiro, a Santa Missa será ao meio dia.

No dia 03 de Janeiro, a Santa Missa será às 09h00.

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Votos de um Santo Natal

Em cada criança, está espelhado o Menino de Belém. Cada criança pede o nosso amor. Pensemos, pois, nesta noite de modo particular também naquelas crianças às quais é recusado o amor dos pais; nos meninos da rua que não têm o dom de um lar doméstico; nas crianças que são brutalmente usadas como soldados e feitas instrumentos da violência, em vez de poderem ser portadores da reconciliação e da paz; nas crianças que, através da indústria da pornografia e de todas as outras formas abomináveis de abuso, são feridas até ao fundo da sua alma. O Menino de Belém é um renovado apelo que nos é dirigido para fazermos tudo o que for possível a fim de que acabe a tribulação destas crianças; para fazermos tudo o que for possível a fim de que a luz de Belém toque os corações dos homens.

Bento XVI, Homilia, 2008.12.24

Votos de um Santo Natal e de um ano de 2010 cheio de alegrias e bênçãos do Céu, são os votos do Pároco.

domingo, dezembro 20, 2009

Fotografias da visita pastoral do Sr. Bispo

Estão disponíveis algumas fotografias da visita pastoral do Sr. Bispo AQUI>>

Celebração do Crisma

No dia 20 de Dezembro de 2009, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, concluiu a sua visita pastoral à Paróquia de Pendilhe, presidindo à Santa Missa com a celebração do Sacramento da Confirmação a cerca de 30 pessoas.

À sua chegada, os Escuteiros e Guias da Europa ofereceram ao Sr. Bispo um ramo de flores. Em seguida, à porta da Igreja, o Sr. D. Jacinto beijou a cruz paroquial.

Depois, teve início a Santa Missa, com o Sr. Bispo a indicar as intenções pelas quais ia celebrar de maneira especial.

Na sua homilia, além da preparação para o Natal, o Sr. Bispo realçou a necessidade que cada confirmando assumisse seriamente o seu compromisso de uma vida cristã séria e coerente.

No final da Santa Missa, o Sr. Bispo, em Ano Sacerdotal, lembrou a figura de 4 sacerdotes ligados a Pendilhe: o Rev. Sr. Cón. António Clara Ângelo, o Mons. Ilídio Fernandes, o Sr. Pe. João Gonçalves e o Sr. P. Adérito.

Ao terminar a Santa Missa, o Pároco de Pendilhe, Sr. P. Acácio, agradeceu ao Sr. Bispo a sua presença e as suas palavras.

Da parte da tarde, houve exposição do Santíssimo, terço e bênção com o Santíssimo. No final, realizou-se a procissão ao cemitério, na qual tomou parte activa a Irmandade das Almas e do Santíssimo Sacramento. Já no cemitério, o Sr. Bispo orou pelos defuntos, terminando assim a visita pastoral.


Agradecemos ao Sr. Bispo a sua presença, bem como a todos aqueles que, de maneira mais directa, colaboraram para que a visita pastoral decorresse da melhor maneira possível.

Visita pastoral do Sr. Bispo de Lamego

No dia 19 de Dezembro de 2009, o Sr. D. Jacinto Botelho deu início à visita pastoral à Paróquia de Pendilhe.

Por volta das 15h, o Sr. Bispo dirigiu-se à sede da Associação "Alvorada na Serra", onde teve oportunidade de visitar os idosos apoiados pela instituição, que celebravam o almoço de Natal.

Depois, teve oportunidade de visitar vários doentes, espalhados um pouco pela paróquia. Pelo meio, ainda houve a oportunidade de visitar o Museu Rural de Pendilhe, numa visita amavelmente guiada pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia.
Seguiu-se o encontro com algumas das pessoas que mais directamente colaboram na Paróquia: Conselho Económico, Irmandade das Almas, Grupo Coral e catequese.
Ao final da tarde, teve lugar o encontro com aqueles que, no dia seguinte, receberiam o Sacramento da Confirmação. Este encontro impressionou vivamente o Sr. Bispo pelo modo atento e sereno como decorreu.

segunda-feira, novembro 09, 2009

Jubileu das Almas

No próximo sábado, dia 14 de Novembro, realiza-se o Jubileu das Almas da Irmandade das Almas e do Santíssimo Sacramento de Pendilhe, com o seguinte horário:

08.30h: Exposição do Santíssimo, Terço pelas Almas e Bênção
09h00: Confissões
10h45: Santa Missa do Jubileu

segunda-feira, outubro 26, 2009

Festa de Todos os Santos e procissão ao cemitério

No próximo domingo, dia 01 de Novembro, a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos. A Santa Missa solene terá início pelas 9h.

De tarde, realizar-se-á a procissão ao cemitério com as orações de sufrágio pelos fiéis defuntos. Às 15h será recitado o terço pelas Almas, na Igreja, seguindo-se a procissão ao cemitério.

Desta maneira, as pessoas que morem fora de Pendilhe têm a possibilidade de participar nesta Procissão.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Festa dos Anjos da Guarda

A Igreja, hoje, celebra a Festa dos Anjos da Guarda.

Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz interior da palavra. São também guardiões das almas dos homens, sugerindo-lhes as directivas Divinas; invisíveis testemunhas dos seus pensamentos mais escondidos e das suas acções boas ou más, claras ou ocultas, assistem os homens para o bem e para a salvação. São Grégorio Magno diz, que quase cada página da Revelação escrita, atesta a existência dos Anjos. No Novo Testamento aparecem no Evangelho da infância, na narração das tentações do deserto e da consolação de Cristo no Getsemani. São testemunhas da Ressurreição, assistem a Igreja que nasce, ajudam os Apóstolos e transmitem a vontade Divina. Os Anjos preparam o juízo final e executarão a sentença, separando os bons dos maus e formarão uma coroa ao Cristo triunfante. Eles os Anjos,são mencionados mais de trezentas vezes no Antigo Testamento. Além de todas essas referências bíblicas, que por si só justificam o culto especial que os cristãos reservam aos anjos desde os primeiros tempos, é a natureza destes "espíritos puros" que estimula nossa admiração e nossa devoção.

Dizia Bozzuet : "Os Anjos oferecem a Deus as nossas esmolas, recolhem até os nossos desejos, fazem valer diante de Deus os nossos pensamentos... Sejamos felizes de ter amigos tão prestativos, intercessores tão fiéis, intérpretes tão caridosos." Fundamentando a verdade de fé, a Igreja nos diz que cada cristão, desde o momento do baptismo, é confiado ao seu próprio Anjo, que tem a incumbência de guardá-lo, guiá-lo no caminho do bem, inspirando bons sentimentos, proporcionando a livre escolha que tem como meta Deus, Supremo Bem. A liturgia do dia 29 de setembro, que celebramos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos: os Anjos, os arcanjos, os Tronos, as Dominações que adoram, as Potestades que tremem de respeito diante da Majestade Divina, os céus, as virtudes, os bem-aventurados serafins e os querubins.

In EvangelhoQuotidiano.org

terça-feira, setembro 29, 2009

Nomeação

Com data de 25 de Setembro, o Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo de Lamego, nomeou-me Pároco de Cujó, acumulando com os encargos anteriormente assumidos (Pároco de Moura Morta e Monteiras, e Vigário Paroquial de Pendilhe).

Festa dos Arcanjos S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


Entre «os puros espíritos que também são denominados Anjos» (Credo do Povo de Deus), sobressaem três, que têm sido especialmente honrados, através do séculos e a Liturgia une na mesma celebração. Além das funções próprias de todos os Anjos, eles aparecem-nos, na Escritura Sagrada, incumbidos de missão especial.

S. Miguel (= «Quem como Deus»?) é o príncipe dos Anjos, identificado, por vezes, como o Anjo do turíbulo de ouro de que fala o Apocalipse. É o Anjo dos supremos combates. É o melhor guia do cristão, na hora da viagem para a eternidade. É o protector da Igreja de Deus (Apoc. 12-19).

S. Gabriel (= «Deus é a minha força») é o mensageiro da Incarnação (Dan. 9, 21-22). É o enviado das grandes embaixadas divinas: anuncia a Zacarias o nascimento do Precursor e revela a Maria o mistério da divina Maternidade. Pio XII, em 12 de Janeiro de 1951, declarou este Arcanjo patrono das telecomunicações.

S. Rafael (= «Medicina de Deus») manifesta-se na Bíblia como diligente e eficaz protector duma família, que se debate para não sucumbir às provações. É conselheiro, companheiro de viagem, defensor e médico. Honrando os Anjos, cuja existência nos é abundantemente testemunhada pela Sagrada Escritura, nós exaltamos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível.

In Liturgia.pt

terça-feira, setembro 15, 2009

Memória de Nossa Senhora das Dores

Nota Histórica
Presente junto da Cruz, Maria vive e sente os sofrimentos de Seu filho. Por isso a liturgia lhe dedica hoje especial atenção, depois de ter celebrado ontem a Exaltação da Santa Cruz. As dores da Virgem, unidas aos sofrimentos de Cristo foram redentoras, indicando-nos o caminho da nossa dor.

Evangelho segundo S. João (19,25-27)
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

Comentário
A FESTA DE HOJE convida-nos a aceitar os sofrimentos e contrariedades da vida para purificarmos o coração e corredimirmos com Cristo. A Virgem ensina-nos a não nos queixarmos dos nossos males, pois Ela nunca o fez; anima-nos a uni-los à Cruz redentora do seu Filho e a convertê-los num bem para a nossa família, para a Igreja, para toda a humanidade.

A dor que teremos de santificar consistirá freqüentemente numa soma de pequenas contrariedades diárias: esperas que se prolongam, mudanças de planos, projetos que não se realizam... Noutras ocasiões, apresentar-se-á sob a forma de pobreza, de perda progressiva do nível de vida a que se estava acostumado, e quantas vezes até de falta do necessário. E essa pobreza será um grande meio para nos unirmos mais a Cristo, para imitá-lo no seu desprendimento absoluto das coisas, mesmo das mais imprescindíveis. Olharemos então para a Virgem no Calvário, no momento em que despojam o seu Filho daquela túnica que Ela tecera com as suas mãos, e acharemos consolo e forças para prosseguirmos a nossa caminhada com paz e serenidade.

Pode sobrevir-nos também a doença, e pediremos a graça de aceitá-la como um tesouro, como uma carícia de Deus, e de mostrar-nos agradecidos pelo tempo em que talvez não tenhamos sabido apreciar plenamente o dom da saúde. A doença, em qualquer das suas formas – mesmo psíquica –, pode ser a “pedra de toque” que comprove a solidez do nosso amor ao Senhor e da nossa confiança nEle. Enquanto estamos doentes, podemos crescer mais rapidamente nas virtudes, principalmente nas teologais: na fé, pois aprendemos a ver nesse estado a mão providente do nosso Pai-Deus; na esperança, pois sempre estamos nas mãos do Senhor, especialmente quando nos sentimos mais fracos e necessitados; na caridade, oferecendo a dor, sendo exemplares na alegria com que amamos essa situação que Deus quer ou permite para nosso bem.

Freqüentemente, o lado mais difícil da doença é a forma em que se apresenta: “a sua inusitada duração, a impotência a que nos reduz, a dependência a que nos obriga, o mal-estar que provém da solidão, a impossibilidade de cumprirmos os deveres de estado... Todas essas situações são duras e angustiantes para a nossa natureza. Apesar de tudo, e depois de termos empregado todos os meios que a prudência aconselha para recuperarmos a saúde, temos de repetir com os santos: «Ó meu Deus! Aceito todas essas modalidades: o que quiseres, quando quiseres e como quiseres»”. Pediremos a Deus mais amor e dir-lhe-emos devagar, com um completo abandono: “Tu o queres, Senhor?... Eu também o quero!”

Sempre que o fardo nos pareça excessivamente pesado para as nossas poucas forças, recorreremos a Santa Maria pedindo-lhe auxílio e consolo, “pois Ela continua a ser a amorosa consoladora de tantas dores físicas ou morais que afligem e atormentam a humanidade. Ela conhece bem as nossas dores e as nossas penas, pois também sofreu desde Belém até o Calvário: uma espada trespassará o teu coração. Maria é a nossa Mãe espiritual, e uma mãe sempre compreende os seus filhos e os consola nas suas necessidades.

“Por outro lado, Ela recebeu de Jesus na Cruz a missão específica de amar-nos, de só e sempre amar-nos para nos salvar. Maria consola-nos sobretudo mostrando-nos o crucifixo e o paraíso [...].

“Ó Mãe Consoladora, consolai-nos, fazei que todos compreendamos que a chave da felicidade está na bondade e no seguimento fiel do vosso Filho Jesus”.

In Liturgia.pt, Evangelhoquotidiano.org e Franciscofcarvajal.org

segunda-feira, setembro 14, 2009

Exaltação da Santa Cruz

Hoje a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz.

Nota Histórica
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.
Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).

Do Evangelho segundo S. João 3,13-17.
Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem.
Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto,
a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Comentário
«Ele entregou-Se a si mesmo à morte e, pela ressurreição, destruiu a morte e renovou a vida» (Oração eucarística IV)

No Credo proclamamos, a propósito do caminho de Cristo: «Desceu à mansão dos mortos». [...] A liturgia aplica à descida de Jesus à noite da morte as palavras do salmo 24 (23): «Ó portas, levantai os vossos umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos!» A porta da morte está fechada: ninguém pode passar através dela. Não há chave para essa porta de ferro. No entanto, Cristo tem a chave. A Sua cruz abre de par em par todas as portas invioláveis da morte, que deixaram de ser inexpugnáveis. A Sua cruz, a radicalidade do Seu amor, é a chave que abre essa porta. O amor Daquele que, sendo Deus, Se fez homem para poder morrer tem força para abrir a porta. É um amor mais forte do que a morte.

Os ícones pascais da Igreja do Oriente mostram como Cristo entra no mundo dos mortos. As Suas vestes são luminosas, porque Deus é luz. «A noite seria, para Ti, brilhante como o dia» (Sl 139 (138), 12). Jesus entra no mundo dos mortos com os estigmas; as Suas chagas, os Seus sofrimentos tornaram-se poderosos: são amor capaz de vencer a morte. Jesus encontra Adão e todos os homens que esperam nas sombras da morte. Vendo-os, quase podemos ouvir a oração de Jonas: «Clamei a Ti do meio da morada dos mortos e Tu ouviste a minha voz» (Jn 2, 3).

Pela encarnação, o Filho de Deus fez-Se um com os seres humanos, com Adão. Mas só quando realizou o supremo acto de amor, descendo da noite da morte, levou a bom termo o caminho da encarnação. Pela Sua morte, tomou pela mão Adão e toda a humanidade expectante e guiou-os para a luz.

Papa Bento XVI, in Homilia para a Vigília pascal, 07/04/2007

In Evangelhoquotidiano.org e liturgia.pt

quarta-feira, agosto 19, 2009

Falecimento

Na noite passada, faleceu a Sra. Ana de Carvalho Cerdeira, viúva do Sr. Manuel Daniel.

O seu funeral realiza-se amanhã, com o levantamento do corpo pelas 14h e a Santa Missa com ofícios pelas 14.30h na Igreja Paroquial.

À sua família e amigos deixo os mais sinceros pêsames e a certeza das minhas orações.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Baptizado

Ao final da tarde do dia 16 de Agosto, foi baptizada a Carolina, filha de António Ferreira e da Marta.

A eles, aos padrinhos e à restante família desejo as maiores felicidades.

Festa em honra de Nossa Senhora da Assunção

No dia 15 de Agosto, Pendilhe honrou a sua Padroeira.

A Santa Missa, presidida pelo Pároco, Sr. Pe. Acácio Nunes, que neste dia celebrou os seus 52 anos de sacerdócio, teve início pelas 10.30h. A Solene Procissão seguiu-se à Santa Missa e percorreu as ruas da Freguesia, sendo acompanhada pelos Bombos de Pendilhe e pela Banda de Música.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Novena em honra de N. S. da Assunção


De 6 a 15 de Agosto decorreu, como é tradição, a Novena de preparação para a festa em honra de Nossa Senhora da Assunção. Este ano, a pregação esteve a cargo do Sr. Pe. Acácio Nunes, Pároco de Pendilhe.

domingo, agosto 09, 2009

Renovação da Consagração da Paróquia ao Imaculado Coração de Maria

No dia 08 de Agosto, a Paróquia de Pendilhe renovou a sua consagração ao Imaculado Coração de Maria.

No dia 7 de Agosto, a imagem que é venerada no Monumento do Imaculado Coração de Maria foi levada, em procissão, para a Igreja Paroquial.

No dia 8 de Agosto, pelas 16.00h, o Sr. Pe. Acácio Nunes, Pároco da freguesia, deu início à Solene Eucaristia. A Associação de Escuteiros e Guias da Europa fez a guarda de honra à imagem de Nossa Senhora que, no final da Santa Missa, foi levada, em procissão, até ao seu Monumento.

Ali, depois de uma breve alocução, foi feita a renovação da Paróquia ao Imaculado Coração de Maria. Seguiu-se o toque de continência e, depois, a imagem foi novamente colocada no seu Monumento.

Ao longo do ano, todos os sábados, ao final da tarde, é rezado o terço a Nossa Senhora junto do Monumento. Uma palavra de especial gratidão às zeladoras por esse precioso trabalho.

quinta-feira, agosto 06, 2009

Novena em honra de N. S. da Assunção

Tem início hoje a Novena de preparação para a Festa em honra de Nossa Senhora da Assunção.

A pregação da Novena está a cargo do Sr. Pe. Acácio Nunes, Pároco de Pendilhe, que nunca pregou esta Novena.

A Novena consta de Santa Missa, pelas 08h, seguida de espaço para Confissões. Pelas 20.30h, tem início a recitação do Terço, seguida de pregação e bênção com o Santíssimo Sacramento.

quarta-feira, julho 29, 2009

Falecimento

Na tarde de domingo passado faleceu, em Lisboa, o Sr. Manuel Beltrão.

O seu funeral realizou-se esta manhã, pelas 11h00, na Igreja Paroquial.

À sua família e amigos deixo os meus pêsames e a certeza das minhas orações.

domingo, julho 05, 2009

Primeira comunhão e comunhão solene

Na manhã de hoje, celebrou-se na Igreja Paroquial a Primeira Comunhão e a Comunhão solene.

Pelas 11h, o Sr. Pe. Acácio deu início à Solene Eucaristia. Foram 4 as crianças que fizeram a primeira comunhão e 10 os que celebraram a Profissão de Fé.

Deixo uma palavra de especial gratidão aos pais, às catequistas, ao Sr. Pe. Acácio e ao coro, bem como a todos os que, de alguma maneira, ajudaram que a Santa Missa de hoje fosse ainda mais bonita.

quarta-feira, junho 17, 2009

Alteração de horário da Santa Missa dominical

No próximo Domingo, a Santa Missa será às 09h30m.

Abertura do Ano Sacerdotal


Na próxima sexta feira, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Este ano, esta Solenidade tem a particularidade de marcar o início do Ano Sacerdotal, convocado por Sua Santidade Bento XVI.

Na nossa Paróquia, haverá uma hora de adoração com o Santíssimo Sacramento solenemente exposto, a partir das 19h00, com espaço para confissões. Pelas 20h00 será celebrada a Santa Missa.

sábado, junho 13, 2009

Solenidade do Corpo de Deus

No dia 11 de Junho, em união com toda a Igreja, celebrámos a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Santa Missa solene foi celebrada da parte da manhã, pelas 09h30m.

À tarde, realizou-se a solene procissão pelas ruas da Paróquia. Muitas pessoas ajudaram a estender um lindíssimo tapete de flores para a passagem de Jesus Sacramentado. Na procissão, a Irmandade das Almas e do Santíssimo Sacramento tomou parte activa.

quarta-feira, junho 03, 2009

Falecimento

Na noite de hoje faleceu, em França, o Sr. António Silva Pereira.

O seu funeral realizar-se-á em Pendilhe, no próximo sábado pelas 09.30h, na Igreja Matriz.

Deixo os meus sinceros pêsames à família e a certeza das minhas orações, para que a viagem até Pendilhe possa decorrer sem problemas.

terça-feira, junho 02, 2009

Relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque em Lamego


Nos dias 04 e 05 de Junho, as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque visitarão a Diocese de Lamego.

Margarida Maria Alacoque, nasceu no dia 22 de Agosto de 1647 em Verosvres, na Borgonha. O seu pai, juiz, morreu quando Margarida ainda era muito jovem. A sua família passou, por isso, graves necessidades materiais.

Sentiu desde muito nova o chamamento a dedicar-se inteiramente a Deus, mas o firme desejo de entrar no Convento esbarrou na oposição da família. Recebeu primeira a comunhão aos nove anos e aos 22, a confirmação, para a qual quis preparar-se com confissão geral: fez uma preparação durante 15 dias, escrevendo num caderninho a grande lista de seus pecados e faltas, para ler depois ao confessor.

Na festa de São João Evangelista, em 1673, uma moça de vinte e cinco anos, irmã Margarida Maria, recolhida em oração diante do Santíssimo Sacramento, teve o singular privilégio da primeira manifestação visível de Jesus, que se repetiria por outros dois anos, nas primeiras sexta-feiras do mês.

Em 1675, durante a oitava do Corpo de Deus, Jesus manifestou-se-lhe com o peito aberto e apontando com o dedo seu Coração, exclamou: "Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até se consumir para lhes demonstrar o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles".

No último período de sua vida, nomeada mestra das noviças, teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Morreu a 17 de Outubro de 1690, aos 43 anos de idade. Foi canonizada em 1920, mas a data da sua festa foi antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.

A visita das suas relíquias à nossa Diocese, promovida pelo Secretariado Nacional do Apostolado de Oração, em colaboração com o Secretariado Diocesano, começará com a recepção das relíquias na quinta feira, 04 de Junho, pelas 15.00h no Adro da Sé de Lamego.

Pelas 18.30h, será celebrada a Santa Missa, presidida pelo Sr. Reitor do Seminário Maior, Rev. Sr. Cón. João António Teixeira. Pelas 20.00h, terá lugar uma Vigília de Oração.

No dia 05 de Junho, pelas 09.30h, o Sr. Bispo de Lamego, D. Jacinto Botelho, presidirá a uma solene Eucaristia. Ao início da tarde, as relíquias de Santa Margarida Maria seguem rumo à Diocese de Bragança.

Da nossa Paróquia, está disponível um autocarro para todos aqueles que, na próxima quinta feira, desejarem deslocar-se a Lamego.

segunda-feira, maio 18, 2009

terça-feira, maio 12, 2009

Festa em honra de N. S. de Fátima

No fim de semana de 09 e 10 de Maio, realizou-se, na nossa terra, a festa em honra de Nossa Senhora de Fátima.

No dia 09 de Maio, à noite, realizou-se a procissão de velas, com início às 21h. As velas iluminaram as ruas da freguesia. Durante o percurso, várias cenas evangélicas representadas pelas crianças e jovens da nossa terra, ajudavam a rezar mais intensamente o terço, com o qual acompanhámos a imagem de Nossa Senhora.

No dia 10 de Maio, domingo, pelas 11h, teve lugar a solene Eucaristia da festa.

Da parte da tarde, pelas 16.00h, teve início a procissão, na qual tomou parte um considerável número de fiéis. Mais uma vez, agora à luz do dia, as crianças e jovens representaram várias cenas evangélicas.

Que Nossa Senhora abençoe todos aqueles que, de alguma maneira, ajudaram a celebrar esta festa em honra da nossa Mãe do Céu.

sexta-feira, maio 08, 2009

Festa em honra de N. S. de Fátima


No mês de Maio, especialmente dedicado a Nossa Senhora, é já habitual realizar-se a festa em honra de N. S. de Fátima.

Esta festa realizar-se-á neste fim de semana, com o seguinte programa:

Sábado, dia 09 de Maio: Procissão de velas, com início às 21.00h na Igreja Paroquial.
Domingo, dia 10 de Maio: Solene Eucaristia, às 11.00h; Procissão de Nossa Senhora, pelas 16.00h.

Santo Padre em viagem à Terra Santa


O Santo Padre chegou esta manhã à Jordânia. Nas suas primeiras palavras, o Papa Bento XVI expressou a sua vontade de ir como peregrino.

Acompanhemos com a nossa oração esta importante viagem do Santo Padre.

domingo, maio 03, 2009

Bodas de ouro matrimoniais


Pelas 12.00h do dia 02 de Maio, na Igreja Paroquial, celebraram as suas bodas de ouro matrimoniais o Sr. Gumercindo e a Sra. Alcina Chaves. A Santa Missa contou com a presença de uma grande parte da família e muitos amigos, que se quiseram associar a este momento de alegria e de festa.

Ao Sr. Gumercindo, à D. Alcina e restante família desejo as maiores felicidades.

quarta-feira, abril 29, 2009

O jardim da nossa alma

Ele não podia deixar escapar esta oportunidade. Finalmente tinha encontrado o que procurara com tanto empenho. O preço era fantástico e a casa estava em boas condições. O jardim abandonado fê-lo sonhar com um trabalho que muito o repousava. Tinha aprendido, desde pequeno, que cuidar das plantas era o mesmo que descansar. Sempre desejara viver numa casa com jardim, por muito pequeno que ele fosse. Logo que pôde, começou a trabalhar. Transformou aquele monte de mato, de pedras e de espinhos num pequeno “oásis”. Que gosto lhe deu esse trabalho! É verdade que tinha demorado o seu tempo. Mas também é verdade que tudo o que vale a pena nesta vida só se consegue com uma generosa dedicação de esforço e de tempo.

Certo dia, enquanto trabalhava na manutenção do seu jardim, passou pela rua uma senhora. Parou e pôs-se a olhar atentamente para as diversas plantas. Enquanto olhava, saiu-lhe um comentário como um suspiro: «Que maravilha! Que coisas tão bonitas faz Deus!». Ao ouvir isto, o “jardineiro” não conteve uma observação que, naquele momento, lhe pareceu muito oportuna: «A senhora devia ter visto o aspecto do jardim quando era Ele quem cuidava disto sozinho».

É verdade que Deus faz coisas maravilhosas na nossa vida. Mas também é verdade que Ele conta com a nossa colaboração. Ele deseja que o jardim da nossa alma esteja sempre belo e limpo, e dá-nos todas as ajudas necessárias para que isso seja possível. Mas se nós não colaborarmos, respeita a nossa decisão. Se fizesse o contrário, passaria por cima de um dom que foi Ele próprio quem nos deu: a liberdade. Por isso, se o jardim da nossa alma está sujo e desleixado, não podemos dizer que a culpa é de Deus. Nem podemos dizer que, ao contrário das outras pessoas, nós não temos jeito para cuidar dele.

Nos dias de hoje, existe um paradoxo muito grande em relação ao modo como se entende a liberdade. Por um lado, exalta-se este dom como se fosse algo absoluto e sem limites. Algo que permite ao homem fazer tudo aquilo que lhe apetece sem que ninguém o possa limitar. Por outro lado, custa a muitas pessoas aceitar a verdade evidente de que, porque somos livres, somos também responsáveis. Somos donos do nosso destino, tanto para o bem como para o mal. É verdade que a liberdade não é absoluta e está condicionada por muitos factores. Mas também é verdade que ela continua a ser uma liberdade real.

Por isso, negar a existência de dois destinos eternos diferentes – em nome da Bondade infinita de Deus – é, na prática, negar a existência da liberdade. É verdade que Deus quer que todos os homens se salvem – mas Deus criou o homem livre e responsável. Portanto, é o próprio homem quem, com plena autonomia, se exclui voluntariamente da salvação de Deus. Se persistir assim até ao fim, Deus respeitará a sua decisão.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

domingo, abril 26, 2009

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as próximas eleições

Em todas as eleições, como na acção política normal, o critério fundamental deve ser a pessoa humana concreta, servida e respeitada na sua dignidade e direitos. Assim poderá satisfazer também os seus deveres. É este respeito e cuidado que permite realizar a humanização da sociedade.

Ninguém deve esperar que um programa político seja uma espécie de catecismo do seu credo, mas um modo de compromisso para a solução dos problemas do país. Neste sentido, enumeramos alguns critérios que consideramos importantes para escolher quem possa melhor contribuir para a dignificação da pessoa e a realização do bem comum:

– promoção dos Direitos Humanos;

– defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher;

– respeito incondicional pela vida humana em todas as suas etapas e a protecção dos mais débeis;

– procura de solução para as situações sociais mais graves: direito ao trabalho, protecção dos desempregados, futuro dos jovens, igualdade de direitos e melhor acesso aos mesmos por parte das zonas mais depauperadas do interior, segurança das pessoas e bens, situação dos imigrantes e das minorias;

– combate à corrupção, ao inquinamento de pessoas e ambientes, por via de alguma comunicação social;

– atenção às carências no campo da saúde e ao exercício da justiça;

– respeito pelo princípio da subsidiariedade e apreço pela iniciativa pessoal e privada e pelo trabalho das instituições emanadas da sociedade civil, nomeadamente quando actuam no campo da educação e da solidariedade…

O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja, tanto quando elegem como quando são eleitos.

Conferência Episcopal Portuguesa, 2009.04.23

Texto completo aqui>>

sábado, abril 25, 2009

Biografia de S. Nuno de Santa Maria


Nasceu no dia 24 de Junho de 1360, em Cernache do Bom Jardim, filho ilegítimo de D. Álvaro Gonçalves Pereira, que foi Prior do Priorato do Crato, dos célebres Cavaleiros de São João de Jerusalém e de Ilia, por quem Nuno conservaria sempre um terno afecto. A sua infância e a sua adolescência decorreram neste ambiente entre cavalheiresco e profundamente religioso que havia nestes grupos nos reinos do baixo medievo da Europa. Imbuído do ideal de Galaad, um dos cavaleiros da mesa redonda que acompanhavam o mítico Rei Artur, quis permanecer celibatário, mas, para não contrariar o seu pai, veio a casar-se com D.ª Leonor de Alvim, com quem teria três filhos e com quem teve uma vida matrimonial feliz. O casamento teve lugar a 15 de Agosto, festa da Assunção de Maria, de 1376.

Dois dos seus filhos morreram crianças e apenas a terceira, D.ª Beatriz, chegaria à idade adulta, casando-se com D. Afonso, o filho do rei D. João I, a quem Nuno, seu aio, tinha servido sempre com valentia e fidelidade.

O jovem Nuno sobressaiu rapidamente na corte, para a qual foi destinado para o serviço pessoal do rei Fernando desde a adolescência, quando tinha apenas treze anos. A sua nobreza de ânimo, a sua valentia, a lealdade para com o rei e o ideal de pureza que parecia ter-se traçado desde criança, a imitação do casto herói Galaad, chamaram à atenção quer da família real quer dos outros cortesãos.

A morte do rei D. Fernando de Portugal originou um problema dinástico, algo muito frequente nos reinos da Península Ibérica, nos tempos da Reconquista. Alguns cavaleiros portugueses (alguns irmãos de Nuno, inclusivamente) defendiam o direito ao trono de Beatriz, filha do rei Fernando, casada com o rei de Castela, o que provavelmente teria suposto a incorporação da coroa portuguesa no reino de Castela, que se ia configurando – juntamente com o de Aragão – como o reino mais forte da Península Ibérica. Mas outros muitos cavaleiros lusitanos, entre eles Nuno, defendiam o direito ao trono de João, irmão do rei Fernando. Havia também interesses internacionais e não faltaram cavaleiros franceses e ingleses que ajudavam um ou outro lado. Não demorou muito a rebentar uma guerra entre os dois reinos, provocada pelo problema da sucessão dinástica. A guerra em si durou vários anos, com períodos de relativa calma. Em Abril de 1384, as tropas portuguesas (ao serviço de D. João) vencem a fac-ção rival, na batalha de Atoleiros (o que originou, pouco mais tarde, a subida ao trono de João I, que nomearia Nuno como seu Condestável). Um ano mais tarde, no dia 14 de Agosto de 1385 (em vésperas da festa da Assunção de Nossa Senhora), as tropas comandadas por Nuno Álvares Pereira derrotaram os seguidores do rei de Castela, na memorável batalha de Aljubarrota, e, pouco depois, em Valverde (já dentro do reino de Castela), o que fez com que Nuno ganhasse uma grande fama como herói nacional. Ainda que a guerra se tenha prolongado por algum tempo, e inclusivamente tivessem havido escaramuças anos mais tarde, a vitória já estava do lado português. A paz definitiva seria assinada em 1411. Pode ser significativo da fama que Nuno ganhou como herói nacional e como Condestável o facto de que Luís de Camões, o grande poeta português, incluísse uma elogiosa referência ao nosso homem, no canto IV do seu célebre poema épico Os Lusíadas, obra cimeira da literatura portuguesa do Renascimento. Também na vizinha Espanha vários autores dos séculos XVI e XVII (Calderón de la Barca ou Tirso de Molina, entre outros) louvaram a nobreza e a heroicidade do já mítico Condestável.

Mas, pouco mais tarde, a desgraça abateu-se sobre o Condestável. Em 1387, morre a sua esposa, D.ª Leonor de Alvim, que residia no Porto com a filha dos dois. Depois, o ainda jovem Nuno negou-se a contrair novo casamento. A vida de piedade e penitência (que sempre tinha tido) acentua-se sobremaneira e o Condestável, herói de tantas batalhas, famoso guerreiro ao serviço do rei, vai, a pouco e pouco, adquirindo a reputação de homem piedoso e santo.

Há que situar, nestes anos, a sua intervenção decisiva para a construção (entre outros templos e conventos) do convento e da igreja dos carmelitas, em Lisboa, cumprindo assim uma promessa votiva feita a Nossa Senhora. Consta que teve contacto com a Ordem através de um antigo companheiro de armas que se tinha feito carmelita no convento de Moura, D. João Gonçalves, e do Frei Afonso de Alfama, Vigário da Ordem em Portugal, com quem parece que tinha grande confiança e amizade. Foi escolhido, para localização do dito convento, um dos lugares mais altos de Lisboa. As obras duraram mais de oito anos. Os carmelitas, vindos do convento de Moura, instalaram-se no celebérrimo “Carmo” de Lisboa no dia 15 de Agosto (mais uma vez) de 1397, onde permaneceram até 1755, data em que o templo foi praticamente destruído pelo terramoto de Lisboa.

Em 1415, Nuno viria ainda a ter tempo de participar numa nova campanha portuguesa, desta vez para além do estreito de Gibraltar, em Ceuta, comandando e contribuindo com a sua experiência militar na expedição portuguesa que se dirigia para o referido lugar do Norte de África. Nuno, com 55 anos, sentia-se já cansado. Pouco depois aconteceu a morte da sua filha, o que provavelmente acelerou a sua decisão de se afastar do mundo e de ter uma vida totalmente entregue à penitência, à piedade e à oração.

Deste modo, em Agosto de 1423, o Condestável, figura admirada e de grande prestígio, decide, diante do espanto geral, ingressar no Convento do Carmo, que ele mesmo tinha fundado, e levar uma vida de total penitência e austeridade, como irmão donato. No dia 15 de Agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora e data à que parece que a vida de Nuno estava intimamente ligada, vestiu o hábito Carmelita, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria. Apesar das pressões de toda a ordem, recusou privilégios ou mitigações da austeridade conventual. Por intervenção de D. Duarte (filho de João I, o rei a quem Nuno fielmente tinha servido durante anos), convenceu-se, ao menos, que não fosse para um convento longínquo, como era seu desejo, para evitar visitas e homenagens que iam contra a sua vontade de total penitência e humildade. Também conseguiu o príncipe que Nuno renunciasse ao seu desejo de mendigar para o convento pelas ruas de Lisboa, como faziam os irmãos donatos.

Prova da sinceridade e da firmeza da sua vontade foi o facto de que sempre recusou ser chamado doutra maneira que não “Frei Nuno de Santa Maria”, recusando qualquer tipo de título de nobreza. Mais ainda, quando o príncipe D. Duarte quis que conservasse o título de Condestável, Nuno respondeu com humildade, mas com firmeza: o Condestável morreu e está enterrado num santuário…

Depois de oito anos de vida de penitência e de grande austeridade, Frei Nuno de Santa Maria morreu em Lisboa, no dia 1 de Abril de 1431. O seu funeral constituiu uma enorme manifestação de dor, quer por parte da nobreza e da família real (que tinham uma grande dívida de gratidão para com aquele nobre cavaleiro vencedor no campo da batalha), quer por parte dos carmelitas e de tantos devotos, que viram nele um modelo de penitência, de humildade e de desprezo das galas e honras deste mundo.

Biografia tirada do site oficial>>

segunda-feira, abril 20, 2009

Falecimento

Na noite de hoje, faleceu, no Hospital de S. Teotónio, em Viseu, o Sr. Mário dos Santos, também conhecido por Mário Tenrinho.

O seu funeral realizar-se-á amanhã, da parte da tarde.

À sua família deixo os meus sinceros pêsames e a certeza das minhas orações.

Primeiro prémio


A Associação de Guias e Escuteiros da Europa, da qual fazem parte os escuteiros e as guias de Pendilhe, ganhou o primeiro lugar no VI Festival Jovem Diocesano da Canção Religiosa, que se realizou no sábado passado em Lamego, no Teatro Ribeiro da Conceição.

A música vencedora tinha letra de Dulce Santos e música de Marcos Mendes, e o título: "Quando acreditares".

Além do primeiro prémio, também ganharam o prémio para a melhor música.

Parabéns à Associação!

quinta-feira, abril 16, 2009

Parabéns, Santo Padre


No dia 16 de Abril, o Santo Padre celebra o seu aniversário. Parabéns, Santo Padre!

Depois das críticas dirigidas ao Santo Padre, um grupo de pessoas decidiu promover um abaixo assinado de apoio ao Papa. A lista de assinaturas ser-lhe-á entregue no dia 20 de Maio.

A todos os que desejarem apoiar esta iniciativa, podem subscrever o seu apoio e solidariedade ao Papa no seguinte endereço: http://www.yes-for-benedict.eu

domingo, abril 12, 2009

Visita pascal


Foto gentilmente enviada por Marcos Mendes

No Domingo de Páscoa, antes da Santa Missa, realizou-se a procissão do Senhor Ressuscitado.

Depois da Santa Missa, foram dois os grupos que realizaram a visita pascal que, pela primeira vez desde há vários anos, ocorreu no próprio Domingo de Páscoa.

Aproveito a ocasião para a todos desejar uma Santa Páscoa e, àqueles que vieram de fora, um seguro regresso a suas casas.

sexta-feira, abril 10, 2009

Sexta Feira Santa


Na manhã de sexta feira santa, seguindo uma já longa tradição, realizou-se a Via Sacra ao Senhor da Piedade.

Apesar da neve e do frio persistente, um numeroso grupo de pessoas saiu da Igreja em direcção ao Senhor da Piedade, onde chegámos duas horas depois.

Da parte da tarde, realizou-se a Celebração da Paixão do Senhor, com a adoração da Santa Cruz.

quinta-feira, abril 09, 2009

Quinta Feira Santa


Na Quinta feira Santa, a Igreja celebra a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio.

Pelas 17.00h, teve início, na Igreja Paroquial, a Santa Missa da Ceia do Senhor. Este ano, pela primeira vez, realizou-se também a cerimónia do Lava pés.

No final da Santa Missa, o Santíssimo Sacramento ficou na Capela do Senhor da Boa Morte, à adoração dos fiéis.

segunda-feira, março 23, 2009

O Papa e a Sida


Grande clamor provocaram as palavras de Bento XVI sobre o preservativo e a sida. Já seria de esperar. Uma resposta a um jornalista tem mais destaque do que vários discursos que contêm o que da sua mensagem é mais relevante. Mas desta vez não são apenas os jornais a criticar o Papa, são ministros de governos europeus, que o acusam de insensibilidade perante o flagelo da difusão dessa doença.

Uma acusação profundamente injusta, porém.

O Papa não ignora os males da difusão da sida. Apontou um remédio (disso não falam os jornais) não só moralmente mais correcto, mas mais eficaz. A educação e alteração de comportamentos, a abstinência e a fidelidade, são caminhos que ninguém pode contestar como mais eficazes de combate a essa difusão. O preservativo não garante uma eficácia absoluta e as campanhas que o promovem como se fosse um “salvo-conduto” que torna inofensiva a promiscuidade criam uma segurança ilusória e contraproducente. A experiência do Uganda, o país africano com mais sucesso neste âmbito, que optou por campanhas que privilegiam a alteração de comportamentos, demonstra-o. Também me recordo de ter ouvido uma vez uma religiosa moçambicana dizer que, apesar de promoção do uso de preservativos chegar a todos os cantos do seu país (a ponto de não saber o que seria possível fazer mais no sentido dessa promoção), a difusão da doença não deixa de aumentar.

Parece-me muito pouco respeitoso – direi até ofensivo – para os povos em questão dizer que não é realista apelar à abstinência e fidelidade da população e juventude africanas em geral. Como se os africanos tivessem uma menor capacidade de dominar os seus instintos, capacidade que nos define como pessoas. Também neste aspecto a experiência do Uganda revela o contrário.

E se há grupos da população indiferentes a esse apelo do Papa, também esses grupos serão certamente indiferentes ao juízo moral que o Papa possa fazer sobre o uso do preservativo.

A Igreja Católica é a instituição que, à escala mundial, mais se tem dedicado à assistência às vítimas da sida. Em África tem-se destacado, entre muitas outras, a acção da Comunidade de Santo Egídio (o movimento a cujos esforços diplomáticos se ficou a dever o fim da guerra civil em Moçambique), que procura tornar tratamentos antiretrovirais acessíveis a todos os doentes.

Governos tão reticentes a “abrir as mãos à bolsa” quando se trata de apoiar o desenvolvimento de África (mesmo contra compromissos já assumidos) talvez não tenham muita autoridade para criticar a Igreja, que, com menos recursos, talvez faça mais do que qualquer deles pela promoção da saúde neste continente.

Pedro Vaz Patto

quarta-feira, março 18, 2009

Discurso do Santo Padre aos Bispos dos Camarões


In Radio Vaticana

No longo discurso dirigido aos bispos dos Camarões, na manhàa desta quarta feira, Bento XVI deixou um forte encorajamento ao empenho missionário, à comunhão apostólica, à formação doutrinal e espiritual dos padres, catequistas, das famílias e dos leigos em geral. Recomendou também que o tom justamente festivo das celebrações litúrgicas não seja nunca em detrimento da comunhão e do diálogo com Deus. O Papa evocou ainda a importância da doutrina social da Igreja e da atenção concreta aos mais desfavorecidos.

Discurso do Santo Padre à chegada aos Camarões


Por Santo Padre Bento XVI

Diante da dor ou da violência, da pobreza ou da fome, da corrupção ou do abuso de poder, um cristão nunca pode ficar calado. A mensagem salvífica do Evangelho exige ser proclamada, com força e clareza, de tal modo que a luz de Cristo possa brilhar na escuridão da vida das pessoas. Aqui na África, como em tantas outras partes do mundo, inumeráveis homens e mulheres anseiam por ouvir uma palavra de esperança e conforto. Conflitos locais deixam milhares de desalojados e necessitados, de órfãos e viúvas. Num continente que no passado viu muitos de seus habitantes cruelmente raptados e levados para além-mar a fim de trabalhar como escravos, o tráfico de seres humanos, especialmente de inermes mulheres e crianças, tornou-se uma moderna forma de escravatura. Num tempo de global escassez alimentar, de confusão financeira, de modelos causadores de alterações climáticas, a África sofre desconformemente: um número crescente de seus habitantes acaba prisioneiro da fome, da pobreza e da doença. Estes clamam por reconciliação, justiça e paz; e isto é precisamente o que a Igreja lhes oferece. Não novas formas de opressão económica ou política, mas a liberdade gloriosa dos filhos de Deus (cf. Rom 8, 21). Não a imposição de modelos cultuais que ignoram o direitos à vida dos nascituros, mas a pura água salvífica do Evangelho da vida. Não amargas rivalidades inter-étnicas ou inter-religiosas, mas a rectidão, a paz e a alegria do Reino de Deus, descrito de modo muito apropriado pelo Papa Paulo VI como «civilização do amor» (cf. Alocução ao Regina caeli, Pentecostes de 1970)

terça-feira, março 17, 2009

Santo Padre chega aos Camarões


In Agência Ecclesia

"Bento XVI chegou esta Terça-feira aos Camarões, etapa inicial da sua primeira viagem ao continente africano, sendo acolhido em clima de festa aeroporto Internacional Nsimalen, de Yaoundé.
Na sua intervenção inicial, o Papa apontou como preocupações da sua viagem temas como a violência, pobreza, tráfico humano, opressão económica ou política. Nesse sentido, defendeu que “diante da dor ou da violência, da pobreza ou da fome, da corrupção ou do abuso de poder, um cristão não pode permanecer calado”.

Santo Padre inicia visita ao continente africano


O Santo Padre partiu esta manhã para a sua primeira visita, como Sucessor de S. Pedro, a terras africanas.

"A história do cristianismo africano durante os primeiros séculos é uma fonte de grandes alegrias, mas também de profundas angústias e amargas lições. O cristianismo floresceu na África do Norte, tendo como centros Alexandria e Cartago. A África produziu excelentes teólogos, intelectuais, santos e mártires, tanto homens como mulheres. O cristianismo difundiu-se na Etiópia e na Núbia, no coração do continente. A África produziu pelo menos três papas durante este período e introduziu na Igreja a vida monástica, que depressa se estendeu a leste e a ocidente. De facto, durante os primeiros séculos, a África contribuiu grandemente para o crescimento da doutrina e da moral cristãs." (in Agência Ecclesia).

segunda-feira, março 16, 2009

Falecimento

Ao final da tarde de ontem, no Hospital de Viseu, faleceu o Sr. César da Silva Teixeira.

O seu funeral realiza-se amanhã, terça-feira, pelas 14.30h, na Igreja Paroquial.

Aos seus filhos e demais família apresento os mais sentidos pêsames e a certeza das minhas orações.

Voltar para casa

sábado, março 14, 2009

Semana da Cáritas


Termina, amanhã, a Semana Nacional da Cáritas.

Neste tempo de profunda crise, a solidariedade torna-se ainda mais necessária. Subordinada ao tema "Se não tiver caridade, nada sou", nesta semana acontecem um conjunto de actividades que visam despertar todos os cristãos para a necessidade de ajudarmos os nossos irmãos mais necessitados.

Mensagem de D. Carlos Azevedo>>

Cáritas de Viseu desloca-se a Pendilhe

Membros da Direcção da Cáritas Diocesana de Viseu deslocaram-se, hoje, a Pendilhe, para uma sessão de esclarecimento sobre o que é e o que faz esta instituição da Igreja Católica.

A sessão decorreu no Centro Paroquial e nele estiveram presentes cerca de 20 pessoas, que aproveitaram a ocasião para trocarem experiências.

Este encontro acontece no âmbito da semana da Cáritas, que decorre, até amanhã, em todo o país.

Falecimento

Na passada segunda feira faleceu, no Hospital de Viseu, o Sr. Manuel da Conceição Pereira. Residia já há algum tempo no Lar de Vila Cova à Coelheira.

O seu funeral realizou-se na Igreja Paroquial na passada quarta feira, seguindo depois para o cemitério da freguesia.

À sua família apresento os meus sentidos pêsames e a certeza das minhas orações.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Casar ou juntar-se?


Perguntei-lhes se alguma vez tinham pensado em casar-se. Olharam para mim admirados. Então ele, com um sorriso de quem perdoa uma pergunta tão ingénua, tomou a iniciativa de responder. «Casar-se? Para quê? Já nos amamos e isso é o importante. Que sentido tem uma cerimónia exterior que não acrescentará nada ao nosso amor? Queremos um amor genuíno! Queremos um amor livre! Queremos um amor sem nenhum tipo de coacção! Este modo de actuar parece-nos muito mais sincero. Não necessitamos de nenhum tipo de ataduras. Ataduras que cortariam as asas da nossa liberdade». Ela concordava com a cabeça. Todo o raciocínio do namorado parecia lógico. Estava de acordo com ele. Não havia fissuras na sua argumentação.

À primeira vista, parece que o casamento significa uma perda de liberdade. Se uma pessoa decide casar-se, perde a capacidade de voltar a fazê-lo no futuro. Se a liberdade se entende somente como capacidade de escolha, sem dúvida que o casamento significa a perda dessa capacidade. Mas será que a liberdade é somente isso?

Hoje em dia, o casamento é muitas vezes visto como uma realidade oficial, formal e sem muito valor. Um convencionalismo antiquado. Uma instituição que “acorrenta” com elementos objectivos e escravizantes uma relação subjectiva e livre. A liberdade fica “atada”. A liberdade fica “obrigada” no futuro. Não parece sensato introduzir elementos “coactivos” numa relação livre. Introduzir elementos objectivos numa relação subjectiva.

É uma visão simplista. Assim como a noz não é somente a sua casca, o casamento não é somente a sua cerimónia exterior. O casamento é um vínculo que se cria a partir da livre vontade daqueles que se casam. O “sim” que pronunciam transforma-os. É um “sim” que compromete. A partir desse “sim”, o futuro fica determinado pelo “tu”. Quem ama de verdade não deseja ser nem viver sem aquele que ama. Não deseja um futuro sem o outro. Seria um futuro sem sentido. Sem sentido também para a liberdade do “eu”.

Quem ama de verdade deseja a fusão. Deseja um “nós” em lugar do “eu” e do “tu”. Deseja o compromisso que é o que dá origem ao “nós”. Um compromisso que não somente não tira a liberdade, mas liberta. Liberta o “nós” dos perigos do egoísmo e do orgulho. A eternidade no amor não pode vir da mera atracção mútua. Nem do simples enamoramento afectivo. Nem dos sentimentos românticos, por muito sinceros que eles sejam. A eternidade no amor só pode vir da liberdade que não teme comprometer-se sem condições.

Por isso, “juntar-se” não é a mesma coisa que casar-se. “Juntar-se” não muda o “eu”. Só muda as circunstâncias em que o “eu” vive. Pelo contrário, casar-se (comprometer-se de verdade), transforma o “eu”. Surge o “nós”. Um “nós” que será capaz de gerar vida e que cuidará dessa vida. Um “nós” que resistirá às intempéries, porque está protegido pela liberdade responsável daqueles que se amam de verdade.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria