terça-feira, junho 13, 2006

Levantamento do Património Religioso

A Diocese de Lamego, desde há vários meses, que está a fazer um inventário do património móvel religioso, pertencente às várias paróquias e entidades ligadas à Igreja. Esse inventário está a ser publicado, parcialmente, na Voz de Lamego, jornal da Diocese.

Este inventário está a ser executado por Eugénia Borges de Almeida e por Nuno Resende M. com técnicas professionais, depois da Diocese ter comprado um suporte informático próprio para inventariar os bens móveis.

Um dos projectos que tinha para este verão seria fazer o mesmo em Pendilhe. Acho que seria importante saber que bens móveis existem.

Aceitam-se, desde já, sugestões.

3 comentários:

Sergio Pereira disse...

Desde as obras realizadas na Igreja, percebeu-se a necessidade de realizar um inventário completo e fiável sobre o património móvel e imóvel.
Eu e o Marcos começamos a realizar algumas pesquisas a nível documental e encontramos informações interessantes que posso (vou) fornecer com todo o prazer, pois não tenho tido tempo para cuidar do assunto.
Desde já posso avisar que vais ter algumas surpresas.
As pesquisas foram somente realizadas nas actas da Junta de Freguesia de Pendilhe, pois parece que naquele tempo existia a preocupação da própria Junta em zelar pelo Património da Igreja.
Acredito que os livros de obras, de contas e actas da Fábrica da Igreja, possuam informações importantíssimas.
A minha intenção e opinião era de que o fosse feito um levantamento de todos os bens, inclusive dos que não existem mais, mas se encontrem referenciados em alguns documentos.
Os bens ainda existentes, devem ser fotografados em diversos ângulos e detalhes que sejam relevantes e ajudem a identificar a peça em caso de roubo ou envio para restauro.
Devem ser criadas fichas interpretativas e descritivas com as respectivas fotos.
Um bom inventário é muito trabalhoso e demora algum tempo
Mais uma vez venho disponibilizar a minha ajuda dentro do possível.
Um abraço
Sérgio

Unknown disse...

Carissimo Sergio,

Muito obrigado pela visita e pelas sugestões.

Em relação ao jornal, penso que seja só uma questão de tempo até voltar a aparecer. Se calhar, vai ser feito noutro formato e noutros moldes. Já se verá.

Em relação ao inventário, há vários aspectos diferentes.

O património imóvel já está todo identificado e catalogado. Todos os bens imóveis têm que estar registados e, pelo que sei, no caso de Pendilhe, quase todos estão.

Em relação ao património móvel, sei que há um inventário muito simples. Como do ponto de vista da diocese é obrigatório ter um inventário bem feito, comissionou-se a duas pessoas esse trabalho. Eu vou limitar-me a anticipar os prazos, fazendo uma parte do trabalho. O inventário propriamente dito e a catalogação fica nas mãos deles, para que haja um critério uniforme em toda a diocese.

Aquilo que me parece mais importante, neste momento, é fazer o ponto da situação: saber o que há, saber em que estado está e se é necessário proceder ao restauro de algum bem móvel. Posteriormente, pode-se proceder ao estudo histórico dos bens que existem e dos que já existiram. Parece-me uma óptima ideia.

Desde já, obrigado pela disponibilidade.

Um abraço,
Pe. José Alfredo


há coisas das quais existem registo, outras não. Esse trabalho de inventário está a ser feito por duas pessoas muito competentes. Eu vou limitar-me a anticipar os prazos e dar-lhes uma mão em Pendilhe. De resto, toda a catalogação (fichas interpretativas, etc.) fica a cargo deles, até porque, do ponto de vista da Diocese, essa catalogação é obrigatória e, estando eles a fazê-la, é bom que seja feita com critérios uniformes.
Agradeço desde já a sua disponibilidade.
Um abraço,
Pe. José Alfredo

Anónimo disse...

Caro Senhor Padre
Como coordenador científico do Projecto de Inventário, a decorrer nos Arciprestados de Lamego e Tarouca, estou inteiramente ao seu dispor para, na medida do possível, estendermos o inventário a Pendilhe, trabalhando conjuntamente com entidades e mesmo outros técnicos e/ou paroquianos interessados neste projecto.
Creio que o importante é mobilizar interesses e, sobretudo, alertar para a necessidade de ser começar a organizar pré-inventários ou bases de dados que possam servir o inventário global da Diocese.
Mas, como lhe digo, estou ao seu dispôr.
Congratulo-o pelo pelo interesse no nosso projecto.

Nuno Resende
nuno.resende@zmail.pt